domingo, 4 de maio de 2008

Um angolano na Suécia I

Abaixo, transcrevo um email que Jesse, angolano, vídeo-jornalista cidadão e meu aluno (diga-se de passagem e com orgulho), me enviou. Ele e Edna estão na Suécia fazendo um treinamento em vídeo-participativo, como já contei aqui. O meu pedido foi o seguinte: conta como foi passar o Dia do Trabalho aí na Suécia.

Com a palavra, Jesse:
Sim, aqui houve muita coisa boa no dia Internacional do Trabalhador. A Suécia festejou diferente do que tenho visto em Angola ou em Benguela. Nesse dia, Angola apresenta empresas públicas ou privadas, mas aqui na Suécia manifestaram-se os estrangeiros redidentes e não só, mostrando o grande desagrado pela política actual a nível do mundo. Abodal (não sei escrever bem o nome dele, apenas sei que está condenado a prisão perpétua e é do paquistão), os seus apoiantes mostram o desagrado pela prisão que, segundo conversa que tive com um paquistanês, esse ano completa 9 anos. Houve protesto contra a secretária de Estado dos Estados Unidos da América, Condolezza, contra Bush, contra o primeiro ministro sueco e contra o partido da direita. Quase todos países da América Latina e da Ásia estavam representados. Lamento o facto que África não estava bem representada. Nas ruas podia-se comprar bandeira do Brasil, Colombia, Polonia, Bolívia, Cuba, Argentina e de tantos outros países europeus e americanos, mas nem um país África tinha sua bandeira na rua. Esqueceram do Berço da Humanidade. Estive lá, mas não tinha nenhum símbolo de Angola.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nesse dia, procurei algumas bandeiras, nomeadamente de Angola, Africa do Sul, não encontrei, da escola onde estava na Suécia os meus colegas para além da Edna de Jesus, tinha também brasileiros que passeávamos sempre juntos, por falarmos a mesma língua, já com os Suecos e cidadão de outras nacionalidade, era apenas por curiosidade e procurar saber mas do pais deles.

Claro não é de passagem porque Mirela Domenich é minha professora, foi com ela que dei o paço maior que a perna, até porque dava para dar esse paço.